XXXVII Gincana Cultura “Teresina, meu amor! Notícias

  08/07/2022 17:21

XXXVII Gincana Cultura “Teresina, meu amor!"

Tum, Tum, Tum, Tum....

Após dois anos sem gincanas devido às restrições causadas pela pandemia da Covid-19, foi apresentado, na quinta-feira (7/7), o norte para a XXXVII Gincana Cultura “Teresina, meu amor!” do Instituto Dom Barreto.

Com o tema “Coração de estudante: a folha da juventude é o nome certo deste amor”, a gincana chega como um presente, sonhado e preparado para a comunidade.

Na quadra Dirceu Arcoverde, o batuque dos tambores tomou conta do espaço. O anúncio do evento chega tirando uma curiosidade, o ponto de inspiração para os temas e criações das provas: os Brilhantes.

“Vem de vocês (aluno/as), do dia a dia da escola, das questões que nos atravessam, envolvem [...] Vem dos sonhos e dos erros. Vem dos encontros, alguns inesperados, e também dos desencontros. Vem dos sorrisos, das conquistas, das vitórias, e também das perdas, das lágrimas e das mortes. Vem do velho e do novo. Vem da memória e do porvir”, escreveu a professora Socorro Rangel, na carta de apresentação da gincana.

O evento, que envolve alunos, pais e demais integrantes da comunidade dombarretana, será no dia 16 de agosto, no Clube Esportivo Iate Club, em Teresina, e as tarefas especiais já foram disponibilizadas..

O objetivo do momento é proporcionar interação, integração, compartilhamento de saberes e trabalho em equipe.

Viva a XXXVII Gincana “Teresina, meu amor: Coração de estudante: a folha da juventude é o nome certo deste amor"!

*Acompanhe o Texto de Apresentação do Tema da XXXVII Gincana “Teresina, meu amor: Coração de estudante: a folha da juventude é o nome certo deste amor!” na íntegra:

Todos os anos nos perguntam de onde vem a inspiração para criar os temas da gincana. Gostamos de pensar, divertidos, em sérios e sisudos professores reunidos em longas e maçantes discussões pedagógicas sobre temas e abordagens e... procurando os textos mais difíceis de ler e os autores mais herméticos e ensimesmados para citar – afinal é a gincana do Dom Barreto. E quanto mais eles ouvem os roucos e insistentes pedidos para serem diretos e objetivos, mas eles caraminholam saberes filosóficos... e históricos... e ouvem músicas que não tocam nas baladas... e assistem filmes que ninguém conhece. Por isso, resolvemos começar este ano desmistificando o processo da escolha do tema e da criação das provas, revelando de onde vêm as nossas inspirações: Tum, Tum,Tum, Tum.... Vêm de vocês, do dia a dia da escola, das questões miúdas que envolvem, engolfam e às vezes sufocam – ainda que por um minuto o cotidiano da escola. Vêm do chão da sala de aula, dos caminhos percorridos e dos rastros que eles deixam mesmo depois que o piso já foi limpo e encerado. Vêm do sujar o piso e do limpá-lo para sujá- lo logo depois. Vêm do silêncio da sala na hora de uma aula especialmente interessante. Vêm do barulho de uma aula monótona e chata, ainda que estejam todos em silêncio. Vêm do que é dito e do que temos medo de dizer. Vêm dos sonhos e dos erros. Vêm dos encontros, alguns inesperados, e também dos desencontros. Vêm dos sorrisos, das conquistas, das vitórias, e também das perdas, das lágrimas e das mortes. Vêm do velho e do novo. Vêm da memória e do porvir. Vêm desta matéria vida, tão fina. Salve Torquato Neto. Salve Caetano Veloso. Salve Milton Nascimento que foi escolhido este ano como guia e inspiração por ter até hoje, aos oitenta anos, seu vibrante, preservado e imortal coração de estudante: Quero falar de uma coisa, Adivinha onde ela anda ... Deve estar dentro do peito, Ou caminha pelo ar... Pode estar aqui do lado, Bem mais perto que pensamos A folha da juventude é o nome certo desse amor... Já podaram seus momentos, Desviaram seu destino, Seu sorriso de menino, Quantas vezes se escondeu? Mas renova-se a esperança, Nova aurora a cada dia E há que se cuidar do broto Para que a vida nos flores e frutos Coração de estudante, Há que se cuidar da vida Há que se cuidar do mundo Tomar conta da amizade Alegria e muito sonho Espalhados no caminho Verdes, planta e sentimento Folhas, coração, juventude e fé. Desta vez, tudo começou com o anúncio de sua turnê de despedida, “Última sessão de música”, que já percorreu diversos países e que passará por várias capitais do Brasil. No dia do seu anúncio, vários de nós, membros desta comissão, nos reunimos na hora do cafezinho para falar do evento e do artista. No seu show no Festival de Pedro II, foi emocionante ouvilo e também de vê-lo tão frágil, tão velho. De onde vêm esta força? De onde vêm a coragem? A resposta veio na última música apresentada naquela noite mágica: “Nos bailes da Vida”: Foi nos bailes da vida ou num bar Em troca de pão Que muita gente boa pôs o pé na profissão De tocar um instrumento e de cantar Não importando se quem pagou quis ouvir Foi assim Cantar era buscar o caminho Que vai dar no sol Tenho comigo as lembranças do que eu era Para cantar nada era longe tudo tão bom Até a estrada de terra na boléia de caminhão Era assim Com a roupa encharcada, a alma Repleta de chão Todo artista tem de ir aonde o povo está Se foi assim, assim será Cantando me disfarço e não me canso De viver nem de cantar Milton acendeu a nossa paixão gincaneira: “Se foi assim, assim será/ cantando me disfarço e não me canso de viver, nem de cantar”. Dada-nos a oportunidade de uma nova aurora, procuramos na memória o que este difícil tempo de pandemia nos tinha dado a ver e sorrimos ao nos dar conta de que só descobrimos o que já sabíamos: o melhor da vida é a vida. A vida miúda, cotidiana, cansada e imprevísivel. E por isso, alertou a Professora Daiane Portela, as artes são tão imprescindíveis. Ah, é sempre tão bom ouvir Milton Nascimento. Música das antigas. Velho, não. Velho é a estrada e sem ela não vamos e não somos. Sejamos pessoas, e sigamos “com a roupa encharcada e a alma repleta de chão.” Coração de estudante, há que se cuidar da vida, há que se cuidar do mundo, tomar conta da amizade. Pois são os corações de estudante, nossa segunda inspiração. Os seus corações, os nossos corações. O coração deles, dos nossos outros iguais e diferentes. O coração dos nossos amigos e dos não. Por isso não esqueçam: estudante é primeira pessoa, é quem faz, é quem descobre, é quem investiga, é quem constrói as perguntas, é quem inventa. É quem não se cansa de ver, de descobrir, de sonhar e de mudar o mundo. Como vivem e como sonham os seus corações? É sobre isso que queremos falar, sobretudo. É sobre isso que queremos ouvir, ver, cantar, dançar... Fazer artes, por que a folha da juventude é o nome certo deste amor. Então fica decretado: junto com Marcílio Rangel, vocês estudantes e antigos estudantes, professores estudantes, pais estudantes, mães estudantes, irmãos estudantes, primos estudantes, filhos estudantes, todos vocês são as folhinhas das árvores de coração que cercam esta escola para que a vida não deixe de nos fartar de flores e frutos. Ei, você aí... Ei, vocês... O que o seu, os seus corações gincaneiros têm para nos dizer? Na hora de responder, escutem Drummond “Tenho apenas duas mãos e o sentimento do mundo” e consumam todas as artes, este é o desafio deste ano: como as artes nos salvam? Como nos constituem? Todas elas. Sem hierarquias. Sem escaninhos. Como as artes nos possibilitam interferir, congregar, compartilhar, curar e mudar o mundo? Teresina e o IDB/MMV, como sempre, lhes receberão com os olhos brilhando e o coração tomado pela esperança, como ensina Adélia Prado: “Até lá, o sol com chuva, o arco-íris/ o esforço de amor, o maná em pequeninas rodelas, tornam boa a vida. A vida rui? A vida rola, mas não cai. A vida é boa”. Viva a XXXVII Gincana “Teresina, meu amor”: Coração de estudante: a folha da juventude é o nome certo deste amor Viva os Teresinenses de nascimento e de coração, do passado e do presente. Viva a vida plural e imprevisível. Viva o amor. Viva eu, viva tu, viva o rabo do tatu.

 

 

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