Chegou a hora da investigação científica!

Os alunos da 1ª Série do Ensino Médio iniciaram no último sábado (9/9) o curso da disciplina eletiva “CSI-IDB”, da área de Ciências Forenses.

Ministrada pelo professor de Física e perito criminalista do IC/PI, Rawlinson Ibiapina, a disciplina aborda conceitos, técnicas e procedimentos aplicados ao processamento pericial de locais de crime. Além desta abordagem, nas aulas os alunos também se aprofundaram nos métodos usados nas ciências forenses e suas tecnologias (biologia, química, física), discutindo o processo de metodologia científica e aplicando o raciocínio lógico no processo de investigação criminal.

Os encontros ocorrerão com a apresentação de palestras cujos temas serão direcionados para a realização de oficinas. A palestra de abertura teve como tema "Investigação Científica: A perícia criminal aplicada à Física", ministrada pelo professor Rawlinson.

Na primeira oficina, os alunos manipularam dois softwares usados pelos peritos com o intuito de apresentar a dinâmica de um acidente de trânsito e determinando o cálculo de velocidade, atividade que também teve a participação do professor Francisco Iago.

O professor Rawlinson explicou como foi a experiência com os alunos na primeira aula. “Comecei ministrando a palestra da perícia geral, focalizando na física. Depois, fizemos uma oficina com utilização de dois softwares que são usados na forense para a determinação da dinâmica do acidente e cálculo de velocidade. Trabalhamos em um caso real e foi bastante empolgante. Eles gostaram muito!”.

Além das oficinas e palestras direcionadas, a eletiva também abordará a confecção de protótipos para solução de problemas direcionados para a área forense, contará com mesa redonda e visita técnica ao Instituto de Criminalísfica do Piauí.

Ao final da disciplina, será proposta uma cena de crime fictícia e, separados em grupos, os alunos terão que levantar vestígios para apresentarem prováveis dinâmicas do que ocorreu. Cada grupo irá organizar uma apresentação descrevendo a dinâmica dos fatos e tentando mostrar a autoria.

“Vamos montar uma cena fictícia de crime no próprio convívio com todo o rigor científico; eles vão tentar desvendar a dinâmica, autoria e maturidade do que aconteceu. As oficinas servem para fazer com que eles entendam e apresentem depois a dinâmica com autoria”, concluiu o professor.